Mamilos em CAOS, partes de um sonho #1

Quando o seu maior sonho, é o seu maior medo. Aquele mundo imaginário sustentado por épocas no pensar, e a cada passo que você vai entregando, parece que te aproxima da real experiência do imaginável, e agora?!

Em uma sessão de terapia, a psicóloga me perguntou “O que eu sustentava?”, na hora fiquei em silêncio e acessei um vazio, pensei comigo – Não sustento nada, não dou conta de sustentar algo. Mas, no desenrolar da conversa fomos abrindo espaço e me deparei com uma cena que percorre a muitos anos essa corpa, e quando me vejo naquele cenário interagindo com ele, me sinto plena. E naquele momento percebi os impulsos que a minha Alma levava o meu corpo a seguir, como se estivesse sendo preparada para vivenciar o mundo imaginário que sustento, como se… Não. Sim, me sinto preparada para sustentar esse lugar em plenitude com a Alma.

Foto: Tais Urquizar

    A pouco acessei esse lugar, estou escrevendo esse texto na Lua Cheia de Wesak, muita oscilação emocional acontecendo por aqui, e a 3 dias estou visualizando a imagem  de um desenho na minha tela mental, mas estava sendo engolida pela rotina, me perdendo no tempo de colocar ela no papel. Até o presente momento, escutei um CHEGA aqui dentro, fui até o atelier, joguei um pano no chão, peguei os pincéis, as tintas, os papéis e a tela, tirei a roupa e comecei a pintar o meu corpo, como se já tivesse a direção de tudo que precisava ser feito, não precisava pensar – “como fazer isso agora” – só o fazia. E quando vi a tela tomando forma, observei o meu entorno, observei o meu corpo e o estado emocional que me encontrava, e me vi na cena do mundo imaginário, vi realizando o sonho que sustentava a anos, sem perfeição e idealismo, ele só acontecia na minha frente e eu estava ali vivendo-o. 

    Tinha medo do lugar que meu corpo poderia chegar, o medo de tocar o mundo com a Alma, estava sendo vencida pela rotina, o tédio e a procrastinação, fingia que não escutava o impulso que só conduzia o ritmo, por mais que resistia, ele silenciosamente preparava o solo seguro, para que no tempo da manifestação, eu encontrasse a segurança na sincronicidade. 

Com Amor 

Marthina

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