Tecedura! Peregrina do ser #5
Ela segue sozinha sentindo a sua dança nas entrelinhas, observando o céu azul no fundo do abismo.
Ela segue sozinha sentindo a sua dança nas entrelinhas, observando o céu azul no fundo do abismo.
…Cultivei um jardim no cimento, para proteger o meu casulo, e hoje eu o abro! É hora de bater asas!
Escrevo hoje, sobre uma corpa que reproduz suas dores a cada menstruação,
com cuidado coloco emplastos nas feridas até elas cicatrizarem.
Interrupção da fantasia, um choque de realidade, um disparo que transforma o mantra em gritos, a bolha do amor e a bolha do medo encontram-se no ar – a visão binária desse encontro ficou turva, confundiu a própria crença, parece não haver diferença entre as duas.
Sempre que o sussurro se aproxima, a inquietude chega com ele, sei que já é o tempo da mudança acontecer. O caminho é incerto aos olhos da mente, mas os passos são certeiros, a cada passo entregue o caminho começa a ser feito.
Quando o seu maior sonho, é o seu maior medo. Aquele mundo imaginário sustentado por épocas no pensar, e a cada passo que você vai entregando, parece que te aproxima da real experiência do imaginável, e agora?!
Alma que pede movimento aos corpos, sair de onde se está, e seguir um caminho desconhecido, recordando o novo. Esvaziando mochilas nos passos, e preenchendo-as de boas conexões. A viagem sentida, conduzida pelo pulso do coração, o sopro da Alma e aquele empurrão da criatividade, LIBERTA. Seres e Seres, cada um com sua composição e …
Empreender respeitando a roda-viva que transpassa nossas corpas. Discernindo entre a linearidade que permeia o meio, e que molda a criatividade para um encaixe, e a ciclicidade que apresenta espaços criativos entre um período ao outro. São setes anos empreendendo, sete anos confiando nas ideias criativas que me tocam, sete anos seguindo o instinto e …